A diferença entre ganhar R$ 10 mil e sobrar R$ 3 mil é só uma: estrutura

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Você já se perguntou por que dois profissionais com o mesmo faturamento mensal têm resultados tão diferentes no final do mês?

Enquanto um tem caixa, cresce e dorme tranquilo, o outro vive no vermelho, mesmo faturando R$ 10 mil ou mais.

Não se trata de sorte, nem de nicho, nem de quantidade de clientes.
A resposta está em estrutura.

Neste conteúdo, você vai ver dois perfis fictícios — mas absolutamente reais na vida de quem empreende como profissional liberal — e entender como uma simples mudança na forma de organizar o negócio transforma o lucro.

Perfil 1: O autônomo desestruturado que vive no limite

Lucas é designer gráfico e fatura, em média, R$ 10 mil por mês. Trabalha com clientes recorrentes, recebe via transferência ou Pix e emite recibo quando solicitado.

Parece um bom cenário, mas aqui está o que acontece na prática:

  • Recebe tudo na conta pessoal

  • Não separa o que é lucro do que é gasto com ferramentas, tráfego, freelancers

  • Não tem CNPJ, paga imposto como pessoa física

  • Contribui com INSS individualmente (quando lembra)

  • Não controla entradas e saídas com precisão

No final do mês, sobram em média R$ 2.500 a R$ 3.000.

E o restante?

Vai embora em impostos mal planejados, gastos misturados com vida pessoal, boletos inesperados e total ausência de controle financeiro.

Perfil 2: A profissional estruturada que transforma faturamento em lucro

Marina é psicóloga e também fatura R$ 10 mil por mês, atendendo pacientes particulares e via convênio. A diferença? Ela tem uma estrutura simples, mas funcional.

Veja como ela organiza sua operação:

  • Possui um CNPJ ativo com o CNAE correto

  • Está enquadrada no Simples Nacional, Anexo III, com alíquota de 6%

  • Define um pró-labore fixo e faz a separação entre finanças pessoais e da empresa

  • Emite notas fiscais regularmente

  • Usa uma planilha simples (orientada pelo contador) para controlar receitas, despesas e caixa

Além disso, contribui para o INSS sobre o pró-labore, garantindo previdência e benefícios futuros. Tudo com previsibilidade.

Resultado: no fim do mês, mesmo pagando contador e tributos, sobram entre R$ 6.000 e R$ 6.500 líquidos para ela.

Ela não fatura mais. Apenas gasta menos de forma inteligente e tributa melhor.

É a mesma receita — mas com estrutura, sobra dinheiro de verdade.

O que estrutura realmente significa na prática

Muita gente associa “estrutura” a algo complexo, caro ou burocrático. Mas, para o profissional liberal, estrutura significa:

  • Ter um CNPJ configurado da forma correta, com orientação contábil

  • Separar o que é da empresa do que é da vida pessoal

  • Ter um fluxo de caixa básico, mesmo que feito em planilha

  • Pagar o imposto certo — nem mais, nem menos

  • Saber o que entra, o que sai e o que pode ser investido

Estrutura não é sobre abrir um escritório, contratar funcionários ou emitir centenas de notas. É sobre ter clareza financeira e segurança jurídica, mesmo atuando sozinho.

A diferença entre sobrar R$ 3 mil e R$ 6 mil com o mesmo faturamento está nesses detalhes.

Quanto custa (e quanto retorna) estruturar um CNPJ com orientação

Muitos autônomos hesitam em formalizar a atividade por medo de “ter mais custo”. Mas a verdade é que não estruturar sai mais caro — todos os meses.

Veja o comparativo:

ItemCusto mensal médioBenefício
Abertura e legalização do CNPJR$ 0 a R$ 800 (pontual)Início da formalização
Honorários contábeisR$ 150 a R$ 350Suporte fiscal, obrigações e estratégia tributária
Pró-labore com INSS (mínimo)R$ 132,00Acesso a benefícios e ativação do Fator R
Imposto (Simples Nacional, Anexo III)a partir de 6% sobre receitaMenor carga tributária possível

Agora compare isso com:

  • IRPF em 27,5% para autônomos no CPF

  • Ausência de organização financeira

  • Perda de clientes que exigem nota fiscal

  • Risco de malha fina e bloqueio bancário por informalidade

    Em poucas palavras: estruturar o CNPJ não é gasto, é economia com retorno imediato.

 

Conclusão: quem quer crescer precisa mais que faturamento — precisa estrutura

Ganhar R$ 10 mil por mês não garante estabilidade financeira. O que faz o dinheiro sobrar — e crescer — é a forma como você estrutura o seu negócio.

Lucas e Marina mostram isso com clareza: enquanto um sobrevive, a outra progride. Com o mesmo faturamento, mas resultados opostos.

Não se trata de trabalhar mais. Se trata de organizar melhor.

E estrutura começa com uma decisão simples: parar de tratar o seu serviço como bico e começar a encarar como empresa — mesmo que você seja o único funcionário.

A Martins & Silva Contabilidade ajuda profissionais liberais a darem esse passo com segurança: da abertura ao planejamento tributário, com clareza e sem complicações.

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